7 fev

Alunos desenvolvem app para melhorar mobilidade urbana em Aracaju

Ainda em fase de testes, o “Bike Eco Move” incentiva uso da bicicleta, ao trocar quilômetro rodado por vantagens para usuários

Pensando em melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida na cidade, alunos do SESI de Aracaju (SE) desenvolveram aplicativo que vai trocar quilômetros rodados na bicicleta por créditos e vantagens. O app “Bike Eco Move” será umas das iniciativas inovadoras apresentadas na etapa regional do Torneio SESI de Robótica da FIRST Lego League (FLL), que ocorrerá nos dias 8 e 9 de fevereiro, em Salvador (BA). Essa etapa garante classificação para fase nacional em São Paulo, no início de março.

O objetivo do projeto da equipe “Mastermind”, dos estudantes Cleydsson de Sá Silva, Izaías dos Anjos Correia Neto, Kaick Tauil Gallotte, Luana Amorim de Araújo, Thierys Johnatan Alves Santos e Victor Gabriel Santos Matos, é desafogar o trânsito da cidade.

“De acordo com a pesquisa feita por nós, existe, em nossa capital, um carro a cada duas pessoas, o que acaba sendo um número alarmante. A nossa solução é incentivar as pessoas a utilizarem a bicicleta como meio de transporte alternativo”, afirma Thierys, de 15 anos.

O estudo teve início na própria comunidade, que não tem costume de usar a “magrela” como meio de transporte. “A nossa cidade tem uma boa demanda de ciclovias. Os alunos perceberam que muitas pessoas não utilizam bicicletas por falta de incentivo mesmo”, relata o técnico da equipe, Wilian de Oliveira.

Uma das perguntas da pesquisa, segundo o treinador, foi: “E se você tivesse um benefício a mais, além da questão da saúde, você usaria mais a bicicleta?”. A resposta, relata Oliveira, surpreendeu a equipe. Cinquenta e oito por cento responderam ‘sim’.

A partir daí, os jovens vêm trabalhando para tornar o app acessível não só para a comunidade escolar, mas para toda cidade. Para começar a pontuar, as pessoas farão uma espécie de check in, mostrando o ponto de partida e o de chegada. “Esse aplicativo vai trocar benefícios por quilômetros rodados. As pessoas trocam esses quilômetros por créditos, que geram pontuações, e podem pegar brindes, descontos em lojas”, revela Wilian.

Os estudantes já fizeram testes iniciais na escola e algumas lojas até se ofereceram para participar da iniciativa. “Algumas ofereceram descontos de 20% até 40% aos alunos e professores que viessem para a escola usando a própria bicicleta”, diz o técnico.

Outra preocupação dos alunos era em como beneficiar os comerciantes também. “A loja parceira terá propaganda gratuita dentro do aplicativo. Estamos pensando também em oferecer o selo ‘Essa loja contribui para a mobilidade urbana’”, conta. Na lista de parceiros, a comunidade já tem lanchonetes, casas de açaí e lojas de roupas. O diferencial, segundo a equipe, é que o aplicativo será mais regionalizado, com benefícios mais próximos dos alunos e da comunidade.

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Segurança

Outra funcionalidade do Bike Eco Move, ainda em desenvolvimento, será dar mais segurança ao usuário. A ideia é juntar pessoas que moram perto umas das outras para tornar o caminho até o destino mais seguro. O aplicativo vai mapear as comunidades mais próximas, semelhante ao que faz o Google Maps, e fazer com que seja possível pedalar em grupo, combinando a hora, local e destinação.

Thierys orgulha-se do desempenho da equipe. O jovem conta que uma das motivações para desenvolver o app é tornar a vida das pessoas mais fácil e, de quebra, ainda incentivar a população a se exercitar.

“O nosso objetivo com o Bike Eco Move é melhorar o fluxo de veículos na cidade, diminuindo o índice de poluição emitido pelos automóveis. E com o uso contínuo das bicicletas, também melhorar a saúde dos cidadãos.”

A competição

O Torneio de Robótica FIRST LEGO League reunirá 100 equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos e promove disciplinas, como ciências, engenharia e matemática, em sala de aula. Até 16 de fevereiro, haverá as disputas regionais. Os melhores times garantem vaga na etapa nacional, que ocorrerá em março, em São Paulo.

O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens. Todo ano, a FLL traz uma temática diferente. Em 2020, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.

O diretor de Operações do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol, ressalta que a elaboração dos projetos estimula a autonomia e o trabalho em equipe e contribui para a formação profissional dos alunos. “A questão do empreendedorismo é a base de todo o processo. Nesse torneio, uma das avaliações que é extremamente importante é a capacidade de empreender, de buscar coisas novas, de fazer com que o produto seja desenvolvido”, atesta.
Fonte: Agência do Rádio

27 jan

Mobilidade: Bikes e patinetes ocupam São Paulo com modais sustentáveis e saudáveis

Um burburinho colorido, silencioso e ligeiro de bicicletas e patinetes, que transportam pessoas dos mais variados perfis e idades. Esse é o cenário recente da cidade de São Paulo, que vem, nos últimos três anos, mostrando uma grande evolução da mobilidade ativa e sustentável, especialmente nas regiões centrais.

A ciclovia da avenida Faria Lima é símbolo dessa nova ocupação, muito bem-vinda. O principal corredor cicloviário de São Paulo, que liga o Parque Villa-Lobos, na zona oeste, ao bairro da Vila Nova Conceição, na zona sul, chega a ter fila nos horários de pico. Mas essa fila anda… Não se compara à situação da avenida coalhada de carros, uma das mais lentas da cidade.

De acordo com dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), são cerca de 10 mil ciclistas que passam pela ciclovia por dia. O crescente movimento comprova a ideia de que basta oferecer infraestrutura que as bicicletas aparecem. Como explica a urbanista espanhola Irene Quintáns, o ideal é fazer o sistema cicloviário por oferta, não por demanda. “Você não coloca ciclovia porque ali tem muito ciclista, você coloca para que tenha muito ciclista. Isso é fundamental para formar público”, ensina.

Alternativas

O recente advento da micromobilidade tem sido estimulado por empresas que vêm colocando bicicletas e patinetes compartilhados nas ruas da cidade.

Outras startups têm surgido com o mesmo objetivo, ajudando a mudar a cultura urbana e convidando as pessoas a adotar modais ativos ou elétricos, o que pode desatar o nó do trânsito e reduzir a poluição. Além das ciclovias, há hoje mais bicicletários nas estações de metrô, trens e shoppings, alternativas que vêm de encontro ao desejo da população.

Esses meios são ideais para as chamadas “primeira e última milha” das viagens urbanas. Elas envolvem os trajetos curtos como ir até a padaria, farmácia ou restaurante. De acordo com a mais recente pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), esses trajetos fazem parte de um universo de 46,7% dos deslocamentos.

Metrô

cheap generic tadalafil Other than this, it also helps to improve the cardiothoracic disorders of varied parts of the body at a considerable extent. Is ED curable? Unfortunately, ED is buy canada levitra look at this drugshop an incurable sexual condition. Why is that? That’s primarily because the core chemical in buy cialis no prescription viz. sildenafil citrate lasts in the body for up to 24 hours after intake. viagra generika find that pharmacy now Practice regularly, if you can. Além da micromobilidade e do boom dos aplicativos de carros, que baratearam as corridas, outro ganho da capital paulista nesses últimos anos foi a malha metroviária. Segundo dados do Metrô de São Paulo, as linhas já transportam mais de 5,3 milhões de pessoas por dia.

Ônibus

Em relação ao ônibus, corredores e faixas exclusivas foram implantados com o objetivo de melhorar a fluidez desse modo de transporte, que ainda é pouco valorizado pela população de classe média alta. Um dos maiores especialistas em transporte coletivo do país, o engenheiro civil Francisco Christovam, presidente da SP Urbanuss, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, lembra que o ônibus se transformou, injustamente, em vilão. “Parece que tudo é culpa do ônibus, e as pessoas que mais criticam são as que nunca subiram em um na cidade. Hoje há uma frota de quase 14 mil ônibus urbanos circulando na capital paulista, rodando aproximadamente 3,5 milhões de quilômetros, transportando cerca de 6 milhões de pessoas, que realizam 10 milhões de viagens. A frota melhorou, com comodidades como ar-condicionado e wi-fi, mas as pessoas ainda desconhecem.”

Nas regiões centrais, o ônibus anda vazio fora dos horários de pico, roda ligeiro pelos corredores, enquanto os carros se amontoam em congestionamentos. Realmente, é necessário mudar a cabeça e experimentar o ônibus.

NOVOS PASSOS A SE TOMAR

A cidade de São Paulo realmente melhorou no quesito mobilidade urbana, mas ainda faltam muitos passos importantes. É vital regulamentar os novos modais, definindo claramente as regras para evitar que bicicletas e patinetes também circulem pelas calçadas e coloquem em risco a segurança de pedestres. É urgente melhorar a vida dos pedestres, que caminham em calçadas estreitas, esburacadas e cheias de obstáculos – quando elas existem. É preciso também uma campanha de educação para mostrar os riscos de usar celular ao volante, dirigir alcoolizado e não respeitar os pedestres, entre outras grandes causas de mortes no trânsito.

Enfim, ainda falta muito, mas estamos caminhando. Hoje, vemos cada vez mais paulistanos mudando sua rotina em prol de saúde e qualidade de vida.

É o caso, por exemplo, de Vinicios Costa, superintendente de Recursos Humanos do Santander Brasil, que diariamente vai ao trabalho de bicicleta, ocasião em que aproveita para levar as duas filhas à escola. “Vendi meu carro há quatro anos e só uso bicicleta ou transporte coletivo. O pedal com as minhas filhas é um momento agradável, com conversa e observação da cidade. Acho importante passar para elas valores saudáveis e de sustentabilidade. Essa mudança na minha vida só trouxe vantagens”, afirma o executivo.
Fonte: Metro Jornal