24 mar

Presidente do Flamengo garante que esgotará possibilidades de negócio com a Caixa para compra de terreno: ‘Mais atrativo’

O desejo do Flamengo em construir seu estádio no terreno do Gasômetro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, esbarra em um processo que ainda demandará tempo e muitas negociações com a Caixa Econômica Federal, principalmente para resolver o impasse relacionado a valores. As reuniões realizadas entre o clube e o banco, para apresentação do projeto e a possível compra do espaço, são apenas o primeiro passo de um caminho que levará anos, passando, portanto, da administração do presidente Rodolfo Landim, que termina em 2024.

O dirigente se mostra ciente disso e afirma que seu principal foco passou a ser o de tentar garantir a aquisição do Gasômetro enquanto está no poder, para que as próximas administrações sigam conduzindo o processo. De qualquer forma, o local é visto pelo clube como o melhor possível, próximo a polos centrais da mobilidade urbana da cidade, como a Rodoviária Novo Rio e o recém-inaugurado Terminal Gentileza.

— Certamente, essa alegria (estádio) não vai ser dada por mim, porque não vai ser nesse mandato que a gente vai conseguir construir isso. É um projeto de longo prazo, mas é um projeto para tocar em várias mãos. Pode ser que a gente consiga ter acesso ao terreno ainda esse ano. É isso que estamos trabalhando para poder conseguir. Estamos querendo, exaustivamente, avaliar essa possibilidade do terreno, que nós entendemos como mais atrativo — disse Landim na segunda-feira, em entrevista ao canal do YouTube “Gustavo Henrique Dando Choque”.

O presidente rubro-negro reiterou que outras alternativas de local para a construção do estádio próprio — que pode girar em torno de uma capacidade de 75 mil pessoas — estão no radar, mas só serão consideradas a partir do momento que se entender que foram esgotadas todas as possibilidades de negociação com a Caixa.

— Se não houver essa possibilidade, vamos ter que partir para outro. Mas, certamente, a gente vai seguir adiante. Obviamente, temos outras alternativas que já vêm sendo analisadas há muito tempo. Mas, primeiro, queremos verificar e exaurir a possibilidade de podermos executar nosso projeto ali naquele local (Gasômetro), onde a gente entende que seria o melhor para poder fazer — frisou.

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As primeiras reuniões trouxeram divergências entre as duas partes, que impossibilitam um “martelo batido” para qualquer desfecho. A Caixa pretende pedir valores maiores do que o Flamengo pretende pagar. Segundo o blog do Diogo Dantas, o clube aguarda uma resposta à oferta na casa dos R$ 200 milhões. Ainda assim, Landim garantiu que ainda não se desanima.

— Não desanima, mas as reuniões técnicas que a gente fez, até agora, ainda precisam, vamos dizer assim, de mais outras definições, principalmente por parte da Caixa, para que eu possa dizer que o assunto está resolvido — finalizou.

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