22 dez

Por que os 100+ Poderosos do Turismo 2024 inspiram? Parte 6

Quem movimenta o jogo, quem é exemplo e inspiração, quem merece reconhecimento. Uma lista de pessoas, e não de marcas. Profissionais que estão olhando à frente, liderando, ouvindo, lutando para que nosso mercado seja olhado com seriedade, como incentivador da economia e parte fundamental do País.

A lista 100+ Poderosos do Turismo PANROTAS 2024 está no ar e você confere todos os nomes clicando aqui. Nesta matéria, você confere o texto que fizemos para cada homenageado. Por meio deste parágrafo, é possível compreender um poucos dos critérios utilizados para cada Poderoso do Turismo 2024.

Diferentemente da Revista PANROTAS – Edição Especial 100+ Poderosos do Turismo 2024, na qual distribuímos a lista em ordem alfabética, aqui colocaremos de forma sortida.

Os textos de outros profissionais já foram publicados no portal, e você pode conferir nos links abaixo:

PARTE 1

PARTE 2

PARTE 3

PARTE 4

PARTE 5

Confira a PARTE 6, com outros onze profissionais, abaixo:

ANA MARIA BERTO – Orinter

Ana Maria Berto é uma realizadora nata, e isso não mudou depois da venda da Orinter para a Mondee. Os recordes de vendas e todo o crescimento da operadora se devem à confiança que a empresária inspira e ao raro talento em se relacionar com quem nunca saiu de suas ações, desde o início da carreira: os agentes de viagens. Com uma visão aguçada, ela sabe se comunicar de forma eficaz e ouvir ainda melhor.

ANY BROCKER – Brocker Turismo/Recept Brasil – e CHRISTIANE TEIXEIRA – Luck Receptivo/Recept Brasil

Uma dupla tri forte… ou seria arretada? Bom, ambos os regionalismos vão caber nessa van. Referências em duas empresas de grande destaque do Turismo Receptivo brasileiro, Brocker Turismo e Grupo Luck, Any Brocker e Christiane Teixeira assumiram, em 2024, a diretoria da Recept (Associação Brasileira de Turismo Receptivo). A entidade está em boas mãos, com duas lideranças femininas referências nacionais em bem receber. São verdadeiras especialistas não só em roteiros, passeios e experiências turísticas para os visitantes, mas em gestão e superação de crises às quais os destinos estão invariavelmente submetidos, como por exemplo o vazamento de óleo nos mares nordestinos e mais recentemente as fortes chuvas na Serra Gaúcha.

BRUNO REIS – Embratur

A filosofia “Vai Lá e Faz” (com dados nas mãos, claro) levou Bruno Reis a uma posição de protagonismo na Embratur. Bom para o Brasil, mais precisamente o Turismo receptivo brasileiro. Em um ambiente de tanta burocracia e morosidade como costuma ser o de Brasília, finalmente chegou ao braço direito do presidente da Embratur um executivo capaz de identificar e pular etapas desnecessárias, movido pela crença no potencial de nossa oferta de atrativos. A Embratur pode ter a certeza de que tem um profissional técnico, que sabe o que está fazendo e onde está pisando. Bruno Reis já melhorou a promoção do Brasil como destino, ainda que com orçamento nada competitivo em comparação com outros países. Seu trabalho passa por uma reformulação na análise de dados e negócios, com tecnologias que abrem caminho para segmentação de um país que pode ser tão vasto em nichos e experiências.

CINTHIA DOUGLAS – Disney Destinations

Responsável pelas vendas e o marketing dos parques Disney e da Disney Cruise Line para toda a América Latina, Cinthia Douglas vem apresentando resultados positivos a cada ano nesta empresa que é uma das maiores referências em entretenimento e realização de sonhos no mundo. Em 2024, mais uma grande conquista inédita em sua carreira: Cinthia foi peça importante na realização da D23 em São Paulo. Pela primeira vez, o grande evento veio ao Brasil trazendo o universo Disney para encantar os inúmeros fãs no País. Muito de suas proezas vem do talento para resolver contratempos com calma, tranquilidade e eficácia.

GIULLIANA MESQUITA – Azul Viagens

A Azul Viagens cresce significativamente a cada ano. Ousa na criação de novos produtos e não teme explorar destinos, principalmente domésticos, seguindo uma característica da própria Azul Linhas Aéreas e a ambição de Giulliana Mesquita. A executiva está sempre próxima de seus parceiros, dividindo suas estratégias, seus anseios, e assim conquistando sinergias que geram “ganha-ganha”. Assim Giulliana Mesquita e a Azul Viagens mudam a cara do setor de operações e receptivo no Brasil.

JORDANA SOUZA – Voll

A Voll vem fazendo diferença na experiência de um viajante corporativo com suas soluções tecnológicas de ponta e atendimento 100% humano e disponível 24/7. A traveltech gera economia e aprimora processos de empresas de todos os portes no Brasil e, entre as lideranças que tornam tudo isso possível está Jordana Souza. Ela é vista como uma executiva cheia de habilidades técnicas mas, acima de tudo, dona de uma abordagem humana e acolhedora. Jordana inspira e desafia constantemente seus supervisionados, oferecendo suporte total e motivação, sendo o tipo de líder que qualquer profissional teria o prazer de trabalhar novamente, evidenciando seu impacto significativo na indústria de Turismo.

LUCIANO GUIMARÃES – BeFly

Leia matéria recém-publicada na Revista PANROTAS Especial 50 Anos sobre um grupo de amigos que atua juntos desde os tempos de Rextur e terás a noção de onde vem tanto sucesso e por que Luciano Guimarães tem tantos fãs e parceiros por todo o Brasil. O vice-presidente de Negócios da BeFly é bem-sucedido na indústria devido à sua forte liderança, capacidade de construir e manter relacionamentos sólidos com colegas e clientes, além de seu profundo entendimento técnico. Ele também é conhecido por sua disponibilidade e disposição em ajudar os outros. Só que nada disso seria o suficiente sem a extrema capacidade técnica e destreza na negociação. Nas fotos desta referida matéria você verá um Luciano Guimarães novinho, falando em um Motorola tijolão, e vai também entender que ele soube como poucos aproveitar a trajetória no setor para transformá-la em pura experiência. O tempo cuidou de Luti.

OSKAR KEDOR – MOBILITY

Oskar Kedor é um exemplo de empreendedor visionário. Quem trabalha com ele costuma relatar a importância dessa experiência em termos de crescimento de carreira e até de caráter, considerando sua integridade e sua capacidade de construir e cativar relacionamentos. Kedor é uma figura central e respeitada em qualquer ambiente. Sua visão e liderança têm sido inspiração constante não só para seu time como para os setores de mobilidade e do próprio Turismo.

PATRÍCIA THOMAS – Omnibees

Poucas transições de carreira recentes no Turismo foram bem sucedidas como a de Patrícia Thomas. Depois de tanto tempo na mentoria de viagens corporativas, sua chegada à Omnibees pode ser considerada uma aula de ganha-ganha. São apenas dois anos e meio na empresa de distribuição e tecnologia hoteleira líder no Brasil e na América Latina, mas sua habilidade para abordar os dados, a temática e a cultura organizacional da Omnibees faz parecer muito mais. Nas últimas edições do Fórum PANROTAS, as apresentações de Patrícia estiveram entre as mais bem avaliadas pelo público. Claro que a eficiência da plataforma ajuda, mas como está cada vez mais claro neste mundo inundado pelo digital: o potencial da tecnologia só se realiza plenamente quando em sintonia com as necessidades e aspirações humanas, e portanto o talento de Patrícia caiu como uma luva na empresa de Luís Ferrinho.

WELLINGTON MELO – Hotel Unique

Wellington Melo é diretor geral do Hotel Unique, em São Paulo, desde 2021, mas sua história com o hotel começou muito antes, em 2002, quando foi contratado como ajudante de garçom. Ao longo de duas décadas ele percorreu um caminho de aprendizado e ascensão profissional, assumindo diferentes funções até chegar ao cargo mais alto da operação. Formado em Nutrição e Hotelaria, com MBA em Gestão de Hotelaria de Luxo, Wellington se tornou uma figura conhecida nos eventos do setor, onde compartilha sua experiência e visão de mercado. Hoje, à frente de um dos hotéis mais prestigiados da capital paulista, ele busca promover uma gestão inclusiva e inovadora, refletindo sua visão de que o luxo pode ser acessível a diferentes histórias e perspectivas.

21 dez

Privatização de estacionamentos em Brasília: saiba quanto você irá pagar

Estacionar o carro em Brasília pode deixar de ser gratuito em breve. A Zona Verde, que prevê a privatização dos estacionamentos públicos da capital da República, divide opiniões entre especialistas e aqueles que vão sentir o efeito na pele: os motoristas. Ontem, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) publicou, no Diário Oficial (DODF), as justificativas para a adoção da medida. O GDF pretende lançar a licitação para a concessão ao setor privado na semana que vem. Alguns pontos estão definidos. Entre eles, é que serão 55 mil vagas nas áreas mapeadas. Os preços serão de R$ 4 para carros e R$ 2 para motos (por hora).

Ao Correio, o secretário da Semob, Zeno Gonçalves, disse que as 55 mil vagas serão divididas em quatro grandes lotes (também chamados de ipês) com tempo estimado de rotatividade. “O ipê branco terá o tempo indeterminado; o roxo terá duração máxima de cinco horas; o rosa, de 12 horas; e o amarelo, de duas horas”, explicou.

Da publicação do edital até a data da licitação, são 60 dias. “Após isso, se tudo correr bem, iniciamos as análises das propostas, como preço, análise técnica e prova de conceito. Estimamos, em um prazo bem otimista, entre 90 e 120 dias para concluirmos o processo licitatório, se tudo correr bem”, adiantou.

A Zona Verde englobará as quadras comerciais das asas Sul e Norte; Sudoeste; setores de Indústrias Gráficas (SIG), de Indústria e Abastecimento (SIA), bancário (SBS e SBN), comercial (SCS e SCN) e de autarquias (SAS e SAN); Esplanada dos Ministérios; Eixo Monumental; e os bolsões nas estações de metrô e BRT. O prazo de concessão será de 20 anos.

A prestação do serviço concedido envolve todas as etapas do projeto, desde a implantação e operação do sistema, passando pela exploração e o gerenciamento dos estacionamentos rotativos, inclusive a manutenção das áreas exploradas. Segundo o secretário, a empresa contratada deverá investir, nos dois primeiros anos, R$ 126 milhões, dinheiro este que deverá ser aplicado no redesenhamento das vagas, requalificação do estacionamento, infraestrutura, implementação de câmeras de segurança, treinamento e qualificação de funcionários.

O projeto não contempla a implementação dos estacionamentos tarifados em áreas residenciais. Questionado sobre uma possível “invasão” de motoristas nessas áreas para escaparem da cobrança, Zeno Gonçalves afirmou que há o risco.

Ele lembrou, no entanto, que as quadras residencias foram retiradas do projeto a pedido dos próprios moradores. “Todas as associações de moradores das asas Sul e Norte se manifestaram em audiências públicas, na Câmara Legislativa, nas nossas audiências e junto ao Tribunal de Contas para a retirada das vagas. O Tribunal acatou esse entendimento”, explicou.

O secretário enfatizou que os estacionamentos rotativos seguirão uma linha moderna, com controle via imagem. Será permitido, ainda, o trabalho prestado por guardadores de carros já cadastrados. “Não afetará a construção de Brasília, tampouco áreas tombadas”, observou Zeno. Os detalhes de como esse serviço será prestado constarão no edital.

A expectativa é de que o GDF arrecade R$ 54 milhões de outorga inicial. A participação do governo será de 20% da receita bruta mensal, com previsão de arrecadação em R$ 15 milhões por ano.

“As vagas para acessar o comércio e outros serviços são tomadas e as pessoas não conseguem ter esse acesso com facilidade. A nossa finalidade é seguir os padrões adotados no resto do mundo”, ressaltou o secretário.

O debate em torno da implementação do estacionamento rotativo é antigo e já foi motivo de abaixo-assinado contrário à medida. Para especialistas em transporte, a proposta contradiz os próprios objetivos apresentados.

Uma das principais justificativas é incentivar o uso do transporte público, como ônibus e metrô. No entanto, os sistemas privados geralmente dependem de uma alta demanda por vagas para gerar lucro, o que pode impulsionar o uso do carro. “Do ponto de vista da sustentabilidade, desestimular o uso dos carros e apostar no transporte público coletivo é algo maravilhoso, mas, na prática, a lógica do sistema vai contra essa ideia. O mecanismo depende de uma demanda cada vez maior para criar receita, ou seja, o sistema depende de um maior número de usuários de carros”, avalia Paulo Cesar Marques, professor de engenharia de tráfego e mobilidade urbana da Universidade de Brasília (UnB).

Na avaliação do professor Paulo Cesar, fazer com que o usuário do estacionamento pague por isso e o recurso arrecadado seja destinado ao transporte público é uma boa medida, mas há ressalvas. “Na prática, a lógica do governo acaba sendo invertida. Ao contratar uma empresa para administrar o sistema, o lucro da concessionária se torna uma prioridade. Além disso, essas empresas geralmente precisam arcar com investimentos significativos”, assinala.

Saulo Malcher Ávila, advogado especialista em direito administrativo e sócio do Mota Kalume Advogados, ressalta que os efeitos positivos da medida podem superar os negativos. Isso desde que os recursos angariados sejam bem aplicados, com ganhos para o transporte coletivo e o meio ambiente.”Sem dúvidas, há pontos negativos, como o possível uso das vagas de estacionamento nas áreas residenciais próximas por quem não quer pagar, prejudicando diretamente os moradores”, lembra.

De outro lado, para ele, pode haver redução da poluição sonora e visual nesses locais, além de menos emissão de compostos químicos.

“Acho péssimo essa ideia, tanto para nós motoristas, quanto para os flanelinhas, que ganham a vida aqui. O local é público e as coisas já estão caras”, Dominique de Oliveira, 30 anos, moradora de Sobradinho.

“Ninguém quer pagar para estacionar. Quando venho aqui (na Esplanada ou Rodoviária), preciso colocar bem longe para achar uma vaga. Serei uma daquelas que, se privatizar, vou procurar um livre, nem que seja longe do meu destino final”, Cida Melo, 59 anos, moradora do Setor de Clubes.

“Horrível. Não tem palavra pior. Eu, por exemplo, sou motorista de aplicativo. Paro na Rodoviária as vezes para pegar um lanche. Vou ter que pagar por esse tempo? É uma decisão incorreta”,

Cidartley Souza, 38 anos, morador de Samambaia.

” name=”Botão para direita” aria-label=”Botão para direita”>

12 dez

TV Cultura exibe o festival MegaCities ShortDocs 2023/24

A TV Cultura vai exibir, nesta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 20h30, os vencedores da edição brasileira do MegaCities ShortDocs, festival global de documentários em curta-metragem de até quatro minutos, voltado para causas sustentáveis e de impacto social nas grandes cidades.

Criado há 10 anos em Paris, o festival é fruto da parceria entre a marca São Paulo São e a ONG Métropole du Grand Paris. O MegaCities ShortDocs, em sua segunda edição no Brasil, aponta para o exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática.

No especial São Conexões Cultura, apresentado pela atriz e produtora Rachel Ripani, serão exibidos os melhores curtas da edição brasileira 2023/2024 revelados em evento no Cine Reserva Cultural em maio último e que recebeu mais de 80 inscrições de todo país, das 350 no mundo. evento de premiação contou com o apoio da APEX BRASIL, do Conselho Nacional do SESI e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Os curtas trazem histórias que mostram o desequilíbrio existente no estilo de vida atual e o que é possível fazer para melhorar esse cenário. Em relação a temas como mobilidade urbana, arquitetura, nutrição, consumo, gestão do lixo, educação, convivência e diversidade – há soluções e iniciativas simples e transformadoras.

Foram revelados e serão exibidos os vencedores em cinco categorias: Melhor Curta Documentário, Melhor Curta Estudante, Crise Climática Urbana, A Cidade em 15 Minutos e a Melhor Iniciativa Urbana, além de uma Menção Honrosa e o Grand Prix global do ano, que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes.

Num período onde a humanidade convive cada vez mais com a realidade trágica dos eventos climáticos extremos, a TV Cultura exibirá produções que apontam caminhos para enfrentar os desafios urbanos das grandes cidades.

São eles:

Categoria Crise Climática Urbana:

O melhor curta escolhido foi ‘Se o campo não planta, a cidade não janta’ de Gabriel Valle e Fernanda Soares. O filme documenta o trabalho do assentamento Irmã Alberta do MST, que produz alimentos orgânicos que abastecem as cidades por meio da rede Armazém do Campo, trazendo um olhar educativo sobre a importância da agricultura sustentável.

Categoria Melhor Iniciativa Urbana:

O melhor é o curta ‘Lixo no Lixo’ de Haroldo Cesar de Castro Silva e Yara Leitão. Através da arte e da música, um músico usa sua criatividade para conscientizar as pessoas sobre o descarte adequado do lixo, impactando diretamente a qualidade de vida da sua comunidade.

Categoria Proximidade Feliz – Cidade de 15 minutos:

Esta categoria é inspirada no conceito criado pelo franco-colombiano Carlos Moreno da Universidade Paris Sorbonne. O destaque é para ‘O Morro do Fubá’ de Dandara Pires e Jonathan Roditi. O curta acompanha a trajetória de uma ONG que atua em uma comunidade no Rio de Janeiro, controlada por milícias, e como ela traz mudanças positivas mesmo em um contexto tão desafiador. Este filme também foi premiado pelo júri internacional em Paris.

Menção honrosa:

Nesta edição, houve um vencedor na categoria Menção Honrosa. “Manifesto do Circuito Rios e Ruas” de Charles Groisman que tem Marcelo Tas como protagonista, faz uma reflexão profunda sobre o Rio Pinheiros e o impacto ambiental do rio em São Paulo.

Categoria Melhor Curta:

O escolhido pelo júri foi ‘Lavando Almas’ de Rafael Machado dos Santos e Luis Guilherme Chagas. O curta mostra o projeto Banho Solidário Sampa, iniciativa que oferece dignidade aos moradores de rua em São Paulo, um grupo que infelizmente cresce cada vez mais nas grandes metrópoles.

“Todos os filmes envolvem o importante exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática”, diz Maurício Machado, criador da marca São Paulo São e diretor-geral do Festival no Brasil.

O evento de premiação da edição 23/24 do MegaCities ShortDocs foi um oferecimento da APEX Brasil e do Conselho Nacional do SESI.

Website: http://www.saopaulosao.com.br

12 dez

TV Cultura exibe o festival MegaCities ShortDocs 2023/24

A TV Cultura vai exibir, nesta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 20h30, os vencedores da edição brasileira do MegaCities ShortDocs, festival global de documentários em curta-metragem de até quatro minutos, voltado para causas sustentáveis e de impacto social nas grandes cidades.

Criado há 10 anos em Paris, o festival é fruto da parceria entre a marca São Paulo São e a ONG Métropole du Grand Paris. O MegaCities ShortDocs, em sua segunda edição no Brasil, aponta para o exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática.

No especial São Conexões Cultura, apresentado pela atriz e produtora Rachel Ripani, serão exibidos os melhores curtas da edição brasileira 2023/2024 revelados em evento no Cine Reserva Cultural em maio último e que recebeu mais de 80 inscrições de todo país, das 350 no mundo. evento de premiação contou com o apoio da APEX BRASIL, do Conselho Nacional do SESI e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Os curtas trazem histórias que mostram o desequilíbrio existente no estilo de vida atual e o que é possível fazer para melhorar esse cenário. Em relação a temas como mobilidade urbana, arquitetura, nutrição, consumo, gestão do lixo, educação, convivência e diversidade – há soluções e iniciativas simples e transformadoras.

Foram revelados e serão exibidos os vencedores em cinco categorias: Melhor Curta Documentário, Melhor Curta Estudante, Crise Climática Urbana, A Cidade em 15 Minutos e a Melhor Iniciativa Urbana, além de uma Menção Honrosa e o Grand Prix global do ano, que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes.

Num período onde a humanidade convive cada vez mais com a realidade trágica dos eventos climáticos extremos, a TV Cultura exibirá produções que apontam caminhos para enfrentar os desafios urbanos das grandes cidades.

São eles:

Categoria Crise Climática Urbana:

O melhor curta escolhido foi ‘Se o campo não planta, a cidade não janta’ de Gabriel Valle e Fernanda Soares. O filme documenta o trabalho do assentamento Irmã Alberta do MST, que produz alimentos orgânicos que abastecem as cidades por meio da rede Armazém do Campo, trazendo um olhar educativo sobre a importância da agricultura sustentável.

Categoria Melhor Iniciativa Urbana:

O melhor é o curta ‘Lixo no Lixo’ de Haroldo Cesar de Castro Silva e Yara Leitão. Através da arte e da música, um músico usa sua criatividade para conscientizar as pessoas sobre o descarte adequado do lixo, impactando diretamente a qualidade de vida da sua comunidade.

Categoria Proximidade Feliz – Cidade de 15 minutos:

Esta categoria é inspirada no conceito criado pelo franco-colombiano Carlos Moreno da Universidade Paris Sorbonne. O destaque é para ‘O Morro do Fubá’ de Dandara Pires e Jonathan Roditi. O curta acompanha a trajetória de uma ONG que atua em uma comunidade no Rio de Janeiro, controlada por milícias, e como ela traz mudanças positivas mesmo em um contexto tão desafiador. Este filme também foi premiado pelo júri internacional em Paris.

Menção honrosa:

Nesta edição, houve um vencedor na categoria Menção Honrosa. “Manifesto do Circuito Rios e Ruas” de Charles Groisman que tem Marcelo Tas como protagonista, faz uma reflexão profunda sobre o Rio Pinheiros e o impacto ambiental do rio em São Paulo.

Categoria Melhor Curta:

O escolhido pelo júri foi ‘Lavando Almas’ de Rafael Machado dos Santos e Luis Guilherme Chagas. O curta mostra o projeto Banho Solidário Sampa, iniciativa que oferece dignidade aos moradores de rua em São Paulo, um grupo que infelizmente cresce cada vez mais nas grandes metrópoles.

“Todos os filmes envolvem o importante exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática”, diz Maurício Machado, criador da marca São Paulo São e diretor-geral do Festival no Brasil.

O evento de premiação da edição 23/24 do MegaCities ShortDocs foi um oferecimento da APEX Brasil e do Conselho Nacional do SESI.

Website: http://www.saopaulosao.com.br

11 dez

TV Cultura exibe o festival MegaCities ShortDocs 2023/24

A TV Cultura vai exibir, nesta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 20h30, os vencedores da edição brasileira do MegaCities ShortDocs, festival global de documentários em curta-metragem de até quatro minutos, voltado para causas sustentáveis e de impacto social nas grandes cidades.

Criado há 10 anos em Paris, o festival é fruto da parceria entre a marca São Paulo São e a ONG Métropole du Grand Paris. O MegaCities ShortDocs, em sua segunda edição no Brasil, aponta para o exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática.

No especial São Conexões Cultura, apresentado pela atriz e produtora Rachel Ripani, serão exibidos os melhores curtas da edição brasileira 2023/2024 revelados em evento no Cine Reserva Cultural em maio último e que recebeu mais de 80 inscrições de todo país, das 350 no mundo. evento de premiação contou com o apoio da APEX BRASIL, do Conselho Nacional do SESI e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Os curtas trazem histórias que mostram o desequilíbrio existente no estilo de vida atual e o que é possível fazer para melhorar esse cenário. Em relação a temas como mobilidade urbana, arquitetura, nutrição, consumo, gestão do lixo, educação, convivência e diversidade – há soluções e iniciativas simples e transformadoras.

Foram revelados e serão exibidos os vencedores em cinco categorias: Melhor Curta Documentário, Melhor Curta Estudante, Crise Climática Urbana, A Cidade em 15 Minutos e a Melhor Iniciativa Urbana, além de uma Menção Honrosa e o Grand Prix global do ano, que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes.

Num período onde a humanidade convive cada vez mais com a realidade trágica dos eventos climáticos extremos, a TV Cultura exibirá produções que apontam caminhos para enfrentar os desafios urbanos das grandes cidades.

São eles:

Categoria Crise Climática Urbana:

O melhor curta escolhido foi ‘Se o campo não planta, a cidade não janta’ de Gabriel Valle e Fernanda Soares. O filme documenta o trabalho do assentamento Irmã Alberta do MST, que produz alimentos orgânicos que abastecem as cidades por meio da rede Armazém do Campo, trazendo um olhar educativo sobre a importância da agricultura sustentável.

Categoria Melhor Iniciativa Urbana:

O melhor é o curta ‘Lixo no Lixo’ de Haroldo Cesar de Castro Silva e Yara Leitão. Através da arte e da música, um músico usa sua criatividade para conscientizar as pessoas sobre o descarte adequado do lixo, impactando diretamente a qualidade de vida da sua comunidade.

Categoria Proximidade Feliz – Cidade de 15 minutos:

Esta categoria é inspirada no conceito criado pelo franco-colombiano Carlos Moreno da Universidade Paris Sorbonne. O destaque é para ‘O Morro do Fubá’ de Dandara Pires e Jonathan Roditi. O curta acompanha a trajetória de uma ONG que atua em uma comunidade no Rio de Janeiro, controlada por milícias, e como ela traz mudanças positivas mesmo em um contexto tão desafiador. Este filme também foi premiado pelo júri internacional em Paris.

Menção honrosa:

Nesta edição, houve um vencedor na categoria Menção Honrosa. “Manifesto do Circuito Rios e Ruas” de Charles Groisman que tem Marcelo Tas como protagonista, faz uma reflexão profunda sobre o Rio Pinheiros e o impacto ambiental do rio em São Paulo.

Categoria Melhor Curta:

O escolhido pelo júri foi ‘Lavando Almas’ de Rafael Machado dos Santos e Luis Guilherme Chagas. O curta mostra o projeto Banho Solidário Sampa, iniciativa que oferece dignidade aos moradores de rua em São Paulo, um grupo que infelizmente cresce cada vez mais nas grandes metrópoles.

“Todos os filmes envolvem o importante exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática”, diz Maurício Machado, criador da marca São Paulo São e diretor-geral do Festival no Brasil.

O evento de premiação da edição 23/24 do MegaCities ShortDocs foi um oferecimento da APEX Brasil e do Conselho Nacional do SESI.

Website: http://www.saopaulosao.com.br

10 dez

TV Cultura exibe o festival MegaCities ShortDocs 2023/24

A TV Cultura vai exibir, nesta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 20h30, os vencedores da edição brasileira do MegaCities ShortDocs, festival global de documentários em curta-metragem de até quatro minutos, voltado para causas sustentáveis e de impacto social nas grandes cidades.

Criado há 10 anos em Paris, o festival é fruto da parceria entre a marca São Paulo São e a ONG Métropole du Grand Paris. O MegaCities ShortDocs, em sua segunda edição no Brasil, aponta para o exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática.

No especial São Conexões Cultura, apresentado pela atriz e produtora Rachel Ripani, serão exibidos os melhores curtas da edição brasileira 2023/2024 revelados em evento no Cine Reserva Cultural em maio último e que recebeu mais de 80 inscrições de todo país, das 350 no mundo. evento de premiação contou com o apoio da APEX BRASIL, do Conselho Nacional do SESI e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Os curtas trazem histórias que mostram o desequilíbrio existente no estilo de vida atual e o que é possível fazer para melhorar esse cenário. Em relação a temas como mobilidade urbana, arquitetura, nutrição, consumo, gestão do lixo, educação, convivência e diversidade – há soluções e iniciativas simples e transformadoras.

Foram revelados e serão exibidos os vencedores em cinco categorias: Melhor Curta Documentário, Melhor Curta Estudante, Crise Climática Urbana, A Cidade em 15 Minutos e a Melhor Iniciativa Urbana, além de uma Menção Honrosa e o Grand Prix global do ano, que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes.

Num período onde a humanidade convive cada vez mais com a realidade trágica dos eventos climáticos extremos, a TV Cultura exibirá produções que apontam caminhos para enfrentar os desafios urbanos das grandes cidades.

São eles:

Categoria Crise Climática Urbana:

O melhor curta escolhido foi ‘Se o campo não planta, a cidade não janta’ de Gabriel Valle e Fernanda Soares. O filme documenta o trabalho do assentamento Irmã Alberta do MST, que produz alimentos orgânicos que abastecem as cidades por meio da rede Armazém do Campo, trazendo um olhar educativo sobre a importância da agricultura sustentável.

Categoria Melhor Iniciativa Urbana:

O melhor é o curta ‘Lixo no Lixo’ de Haroldo Cesar de Castro Silva e Yara Leitão. Através da arte e da música, um músico usa sua criatividade para conscientizar as pessoas sobre o descarte adequado do lixo, impactando diretamente a qualidade de vida da sua comunidade.

Categoria Proximidade Feliz – Cidade de 15 minutos:

Esta categoria é inspirada no conceito criado pelo franco-colombiano Carlos Moreno da Universidade Paris Sorbonne. O destaque é para ‘O Morro do Fubá’ de Dandara Pires e Jonathan Roditi. O curta acompanha a trajetória de uma ONG que atua em uma comunidade no Rio de Janeiro, controlada por milícias, e como ela traz mudanças positivas mesmo em um contexto tão desafiador. Este filme também foi premiado pelo júri internacional em Paris.

Menção honrosa:

Nesta edição, houve um vencedor na categoria Menção Honrosa. “Manifesto do Circuito Rios e Ruas” de Charles Groisman que tem Marcelo Tas como protagonista, faz uma reflexão profunda sobre o Rio Pinheiros e o impacto ambiental do rio em São Paulo.

Categoria Melhor Curta:

O escolhido pelo júri foi ‘Lavando Almas’ de Rafael Machado dos Santos e Luis Guilherme Chagas. O curta mostra o projeto Banho Solidário Sampa, iniciativa que oferece dignidade aos moradores de rua em São Paulo, um grupo que infelizmente cresce cada vez mais nas grandes metrópoles.

“Todos os filmes envolvem o importante exercício da cidadania ativa, colaborativa e empática”, diz Maurício Machado, criador da marca São Paulo São e diretor-geral do Festival no Brasil.

O evento de premiação da edição 23/24 do MegaCities ShortDocs foi um oferecimento da APEX Brasil e do Conselho Nacional do SESI.

Website: http://www.saopaulosao.com.br

5 dez

Valparaíso Adventure Park promove ação para o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência

Valparaíso Adventure Park promove ação para o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (O Valparaíso Adventure Park oferecerá acesso gratuito para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e um acompanhante. (Foto: Divulgação))

No dia 5 de dezembro, o Valparaíso Adventure Park celebra a 14ª edição do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (DNPD). A ação, realizada nos principais parques aquáticos do país, conta com a participação exclusiva do parque maranhense, o único do estado a aderir à iniciativa e um dos poucos do Nordeste.

LEIA TAMBÉM: Brasil avança no turismo acessível com destinos adaptados

O Valparaíso Adventure Park oferecerá acesso gratuito para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e um acompanhante. Além disso, o parque promoverá recreação e brincadeiras adaptadas. As atividades serão planejadas para atender diferentes necessidades, garantindo que todos possam aproveitar o ambiente do parque de forma segura e acessível.

O parque aquático é um dos 30 empreendimentos do Brasil a participar da semana comemorativa, que ocorre na primeira semana de dezembro. O objetivo da ação é promover a cidadania e garantir acesso a parques e atrações turísticas em todo o Brasil, associados ao Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat). O projeto, com mais de 15 anos de existência, conta com a colaboração da Associação dos Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA).

LEIA TAMBÉM: 10 dicas de saúde para viagens de férias mais seguras e tranquilas

“Sabemos da importância de nossa participação contínua nesta ação, que beneficia muitas pessoas e contribui para uma sociedade mais inclusiva e acessível. Assim como em outras ocasiões, nosso objetivo é oferecer uma experiência única e divertida aos visitantes. Somos o único parque no Maranhão a fazer parte dessa iniciativa, não apenas para proporcionar lazer, mas também ressaltar a importância da inclusão e acessibilidade nos espaços turísticos”, afirmou Pablo Madeira, diretor administrativo do Valparaíso Adventure Park.

Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo

3 dez

Projetos de inovação, inclusão e sustentabilidade brilham na Semana da EPT

Com o tema Inovação, Inclusão e Sustentabilidade, a 4ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (SNEPT) ocorreu de 26 a 28 de novembro na Arena BRB, localizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Promovida pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), a programação do evento incluiu uma série de atividades gratuitas e abertas ao público, como mesas de debate, palestras, workshops, mostras tecnológicas e apresentações culturais. Além disso, os visitantes puderam explorar unidades móveis com exposições interativas e participar de atividades práticas relacionadas à temática do evento.

A SNEPT é um ponto de encontro para redes federais, estaduais, privadas e serviços nacionais de aprendizagem, como Senai, Senac e Sest/Senat. Este ano, foram selecionados mais de 400 projetos de 56 instituições de educação profissional e tecnológica de diferentes regiões do país. As iniciativas exploram diversos universos, incluindo robótica, inteligência artificial, educação assistiva e inclusiva, além de tecnologias emergentes, como drones, realidade virtual e simulações 3D.

Ponto Comum: aplicativo de mobilidade para pessoas com deficiência

Um dos projetos de destaque foi o chamado Ponto Comum, desenvolvido por estudantes do curso técnico de desenvolvimento de sistemas do Senai-SIG. “É um aplicativo de mobilidade voltado a pessoas com deficiência visual e pessoas idosas que têm dificuldade de localizar uma parada mais próxima. Com o Ponto Comum, são listados todos esses pontos por meio de comando de voz”, explica Lia Costa, 19 anos, integrante da equipe. “Há três principais funcionalidades: apontar a distância até a parada desejada, localizar as mais próximas e resetar ou mudar a rota. Assim, o usuário será direcionado por áudio até a parada escolhida e pode se locomover mais facilmente”, completa Zelita Lima, 18, também envolvida com a criação.

“Estamos trabalhando (no projeto) há pouco tempo, mas já obtivemos um resultado muito bom. Já aprendemos a mexer com geoprocessamento, e a ideia é que a gente amadureça esse projeto, implemente todas as funcionalidades e disponibilize de forma gratuita para as pessoas usarem. Nós queremos muito prestar um serviço social e atender às dores da população”, detalha o instrutor do Senai-SIG Rodrigo de Jesus Silva, à frente da iniciativa.

Para o estudante Tiago Moura, 21 anos, a experiência foi única, especialmente, por poder se conectar com pessoas de outras localidades. “Mostrar nosso trabalho foi muito importante, mesmo desenvolvido com poucos recursos. A gente aprende tanto quanto pratica e isso fica visível no evento, onde podemos apresentar nosso potencial. Foi, realmente, uma experiência muito boa e que vai agregar para a gente agora e futuramente. A ideia é conseguir investimento para expandir e se tornar uma referência, como o Moovit ou o Google Maps”, compartilha.

Entrada: Roda do Leme

Prato principal: Conexão Central

Sobremesa: Jardim das Abelhas

Parte da programação interativa do evento, o Instituto Federal de Brasília (IFB) promoveu o IFBrasilidades, uma competição culinária que uniu estudantes bolsistas dos cursos de tecnologia de alimentos, do câmpus Gama, e de gastronomia, do câmpus Riacho Fundo, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. A atividade destacou-se pela integração entre teoria e prática além da sala de aula, bem como pela valorização de ingredientes brasileiros, como mandioca, mel, café e ervas nativas.

A professora de gastronomia Juliana de Andrade explicou a dinâmica da competição: “Foram selecionados quatro grupos de três alunos cada. Eles realizaram um teste rápido e precisaram pesquisar matérias-primas obrigatórias nos pratos. Nosso objetivo era aprofundar o conhecimento e conectar as áreas dos dois câmpus”. Já Adriana Alfani, professora de tecnologia de alimentos, ressaltou o caráter interdisciplinar do projeto. “Criamos um elo entre pesquisa e prática. Os alunos precisaram inovar em processos, como emulsão, desidratação e eletrificação, focando em tecnologia e sustentabilidade alimentar. Além disso, eles realizaram visitas técnicas, o que complementou a formação prática”, conta.

Além das habilidades técnicas, a experiência buscou formar profissionais mais completos e atentos às demandas contemporâneas do mercado. “Queremos que os alunos saiam além do diploma, compreendendo como a gastronomia pode impactar questões sociais, como o combate à fome e à desigualdade alimentar, enquanto valorizam a cultura brasileira. E, apesar de ter um grupo vencedor, todos ganham”, afirma Juliana.

Os estudantes participantes destacaram os benefícios da vivência para sua formação. Mylena Leite, 30, Samira Guimarães e Marcelo Schelle, 42, orientados pela professora Janaína Sarmento, contaram que o evento ajudou a desenvolver habilidades de trabalho em equipe, criatividade e sustentabilidade, além de expandir a rede de contatos. “Essas interações são essenciais para a carreira na gastronomia, pois iniciativas como o concurso ampliam nossa formação e complementam o aprendizado em sala de aula”, comenta Mylena, integrante da equipe vencedora, batizada de “BsBGastrô: fusão de sabores e saberes”.

Felype Nunes Wanzeller, 32, do curso técnico em gastronomia, também elogiou a oportunidade: “Foi uma experiência engrandecedora, com contato direto com a alta performance gastronômica. Aprendi a lidar com a pressão e a criar pratos únicos, aprimorando minha visão sobre a profissão”, compartilha o estudante. “As indústrias precisam ser inovadoras para se manterem competitivas, e isso foi essencial para os alunos. Esse é apenas o começo de um projeto que queremos repetir várias vezes”, conclui Adriana.

IFBrasilidades reuniu estudantes bolsistas do Gama e do Riacho Fundo na SNEPT

Em parceria com a Receita Federal, estudantes do Instituto Federal de Tocantins (IFTO) desenvolveram soluções sustentáveis para o reaproveitamento de cigarros ilegais apreendidos. Os projetos Tabaco Verde e Cortina de Fumaça oferecem novas formasde tratar resíduos tóxicos: o primeiro transforma cigarros ilegais em adubo orgânico, enquanto o segundo reutiliza cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, na criação de mini máquinas de fumaça para cenários de teatro, por exemplo, para uso individual em cena ou em peças de fantoches.

“Estamos conduzindo análises laboratoriais para determinarcom precisão a qualidade e os nutrientes do composto. Nossa recomendação inicial é que elenão seja utilizado na produção de alimentos para humanos e animais, mas, sim, em projetos de recuperação ambiental”, explica Stefan Oliveira, diretor de inovação e empreendedorismo do IFTO, sobre o Tabaco Verde. Jáem relação ao Cortina de Fumaça, “a ideia é que esses equipamentos possam atender a uma demanda crescente do setor artístico, ao mesmo tempo em que garantimos uma destinação sustentável para os cigarros eletrônicos, que iriam para lixões.Além disso, temos expectativa de disponibilizar gratuitamente para escolas de todo o Brasil, beneficiando, especialmente, as aulas de arte”, destaca o diretor..

Para Diogo Henrique da Silva, 20 anos, aluno de engenharia agronômica no câmpus de Dianópolis, participar do projeto tem um impacto surpreendente. “É inovador, uma solução para um problema tão grande como o descarte de produtos químicos. Participar desse evento foi importante para minha formação profissional e pessoal, especialmente porque conecta teoria e prática. Aprendemos sobre fertilidade do solo e composição na sala de aula e aplicamos isso diretamente no projeto”, relata.

Estudante do 2º ano do ensino médio e do curso técnico em informática para internet no câmpus de Palmas, Isaque Carvalho, 16, destaca a importância da extensão para sua formação e currículo. “Participar desse projeto me ajuda a desenvolver a responsabilidade cidadã e a explorar áreas interdisciplinares. É incrível como ciência, tecnologia e meio ambiente se conectam aqui. Além disso, estar nesse evento e trocar ideias com outras pessoas comprometidas com a pesquisa me inspira a continuar trilhando esse caminho”, afirma Isaque, que sonha estudar ciência da computação e conquistou, este ano, uma bolsa de estudos em Yale, nos Estados Unidos.

“O que antes era fruto do tráfico, que provoca um problema ambiental, agora vem para recuperar a natureza, a partir de ações e iniciativas dos nossos estudantes. Isso fortalece a formação deles, porque gera a conexão com algo que percebem que é, de fato, relevante para a sociedade”, defende Antônio da Luz Júnior, reitor do IFTO. máquinas de fumaça para cenários de teatro, por exemplo, para uso individual em cena ou em peças de fantoches.

23 nov

Violência traumatiza motoristas de ônibus no RJ, e 500 estão afastados para tratamento psicológico

Motorista de ônibus na região metropolitana do Rio de Janeiro por 23 anos, Damião Ferreira da Silva atualmente toma quatro calmantes por dia, dois remédios para a pressão, um manipulado para o cérebro e um tarja preta para transtorno do pânico. Além disso, faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico há dez anos, desde que deixou a função devido a uma série de episódios traumáticos.

Ele é um dos 500 rodoviários do estado em tratamento psicológico permanente, sem condições de retornar às suas atividades profissionais, segundo dados do Sintronac (Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo).

A violência urbana é o principal fator de afastamento de trabalhadores do setor. De abril de 2023 a novembro de 2024, foram feitos 229 pedidos de demissão, dos quais 80% foram motivados por episódios violentos.

É o caso de Damião, que hoje tem 67 anos. “Eu já não dormia à noite, gaguejava muito, ficava muito trêmulo. Até que um dia parei para pegar um passageiro no ponto e apaguei. Quando acordei, já estava no hospital. Tive um AVC. Fiquei internado por 14 dias, e o médico me disse que eu não tinha mais condições de voltar ao trabalho, porque eu transportava vidas”, disse ele.

Um dos casos mais marcantes, segundo ele, ocorreu num domingo, na localidade conhecida como Quinta do Dom Ricardo, em São Gonçalo, na Grande Rio. Três homens armados entraram no coletivo que Damião dirigia, com 30 passageiros, e anunciaram um assalto. Quando estavam saindo do veículo, um dos criminosos lhe deu um tiro.

“Ele falou para mim: ‘aí, piloto, vamos ver se você tem o santo forte’, e atirou em mim. Eu me joguei por cima do extintor, a bala bateu no para-brisa e estilhaçou o teto.”

“Fiquei numa situação muito desesperadora, meu corpo tremia todo, e fiquei sem condições até de conseguir dirigir o ônibus. Desde então eu comecei a ter umas tremedeiras. Hoje sou tão trêmulo que tenho dificuldade até de assinar meu nome”, disse ele, que foi diagnosticado com doença de Parkinson.

“Essa violência fere o próprio princípio constitucional do direito dos cidadãos ao transporte público, fragiliza ainda mais as empresas, compromete o desempenho dos rodoviários e torna a todos nós reféns”, afirma Rubens dos Santos Oliveira, presidente do Sintronac.

Na capital fluminense, cerca de 250 motoristas abandonaram a profissão após situações de crimes e agressões nos transportes coletivos de 2022 a 2024. Neste ano, foram mais de 140 desligamentos, segundo dados do Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro.

“Tem certas linhas de ônibus hoje que têm dificuldade, por parte das empresas, de colocar motoristas. Eles se recusam a trabalhar na linha ou, se já estão trabalhando, passam por episódio de violência e querem sair”, afirmou Paulo Valente, porta-voz do sindicato Rio Ônibus, que representa as empresas.

Ainda segundo o sindicato, nos últimos 12 meses, 230 motoristas foram afastados do trabalho por conta de problemas psicológicos causados pelo medo da violência. “Alguns ficam com síndrome do pânico, outros têm crise de ansiedade. Esse número é alarmante”, disse Valente.

O porta-voz do Rio Ônibus afirmou ainda que as empresas procuram remanejar os motoristas de linhas, e disponibilizam psicólogos que fazem o acompanhamento desses profissionais.

Afastado temporariamente de suas funções, Italo Ferraz, 53, levou três coronhadas no rosto e quase ficou cego após um assalto na porta da garagem de uma empresa de ônibus, em São Gonçalo, em dezembro do ano passado.

Outro episódio já havia afetado Italo quando o ônibus que dirigia foi assaltado, em 2022. “O assaltante pegou os pertences de todo mundo e, depois, fez dois disparos: um quase pegou na minha cabeça, mas atingiu o teto do ônibus. Voltei a trabalhar cinco dias depois, normalmente, para a mesma linha”, contou.

“É uma coisa que eu quero esquecer. Estou tratando com neuropsiquiatra, psicóloga e remédios controlados, porque eu fico tremendo.”.

Uma nova perícia agendada para dezembro deve definir se o rodoviário poderá voltar às atividades ou se terá de se afastar de forma permanente. “Gosto da minha profissão, mas não queria voltar por conta de todo esse trauma que eu sofri. Apesar disso, preciso dessa renda e a única coisa que eu sei fazer na minha vida é dirigir ônibus”, disse ele, que atua há mais de 20 anos na função.

De acordo com o porta-voz do Rio Ônibus, além de assaltos, o que mais acontece hoje é o sequestro de ônibus por facções criminosas. “Nessas ações, criminosos fecham o ônibus, mandam todo mundo descer e o motorista atravessar a rua para servir de barricada. Em casos extremos, ainda incendeiam o ônibus”, disse Valente.

Só neste ano, 112 veículos foram sequestrados e usados como barricadas. Oito deles foram incendiados. O prejuízo chega a R$ 22 milhões, segundo o sindicato.

Em outubro, diversos episódios de ataques a ônibus ocorreram, num período de 15 dias, na região da Muzema, na zona oeste do Rio. Cerca de 200 mil pessoas que utilizam diariamente as sete linhas que passam no local foram afetadas. A área é alvo de disputa entre criminosos.

“Esses episódios são recorrentes, e acontecem sempre nas mesmas localidades e nas mesmas situações, quando há operação. A gente vê já, felizmente, alguma movimentação, como o caso da escolta dos ônibus na Muzema. Queremos que seja estendido para todas as regiões em que esse tipo de ocorrência vem acontecendo”, disse o porta-voz do sindicato.

Desde o último dia 30, as linhas de ônibus que circulam pela estrada do Itanhangá passaram a ter o itinerário sob escolta policial. A via fica entre as comunidades da Muzema, Tijuquinha e Rio das Pedras.

Policial federal há 28 anos e especialista em segurança pública, Sandro Araújo afirma que a presença da polícia pode reduzir riscos em locais mais críticos, mas é preciso também investir em estratégias de inteligência e tecnologia.

“O mundo inteiro investe em comunicação e mobilidade para as forças de emergência, seja de polícia ou saúde, porque o que faz diferença nesses atendimentos é a velocidade com o qual você atinge esse lugar. O policial pode até ter boa vontade, mas não consegue chegar em lugar nenhum, porque não existe um plano de prevenção”, disse o policial.

A Polícia Militar disse, em nota, que os roubos a coletivos são monitorados “com uma atenção especial” pelos comandantes das unidades operacionais, que fazem contatos contínuos com representantes das empresas de ônibus.

A corporação afirmou ainda que trabalha de forma conjunta com a Polícia Civil para identificar e prender os envolvidos em ataques a ônibus durante ações criminosas praticadas no estado.

Ainda segundo a PM, as vias expressas da capital, como a av. Brasil e as linhas Vermelha e Amarela, contam com policiamento de equipes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas, 24 horas por dia.

22 nov

Desigualdades e políticas públicas no Distrito Federal

LUCIO RENNÓ — Pesquisador do ObservaDF e professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB)

O Distrito Federal continua sendo uma das unidades da Federação mais desiguais do Brasil, medida pelo Índice de Gini, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, está atrás apenas de Paraíba e Piauí e tem valor superior ao índice nacional. Isso não é novidade. Ao longo das décadas, essa tem sido a situação, de uma estabilidade inaceitável. Entra governo, sai governo, a situação muda pouco, e as pessoas na base das camadas de renda, a maioria esmagadora, paga o preço.

É justamente esse contingente populacional que mais precisa da atuação do Estado, que se expressa por meio da implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população. A intervenção estatal é fundamental para reduzir os enormes fossos sociais que existem no DF. Sem políticas públicas voltadas para a redução da pobreza e promoção de um desenvolvimento inclusivo e sustentável, de ampliação do acesso a serviços públicos de qualidade, dificilmente a atual situação será revertida.

Contudo, como mostram as pesquisas do ObservaDF, disponíveis no site https://observadf.unb.br/, o acesso ao Estado e à cidade é condicionado pela situação de renda da população e por outras manifestações perversas da exclusão, baseadas em gênero, raça e faixa etária.

Em resumo, pessoas que moram em cidades de renda mais baixa, na periferia geográfica do DF, têm acesso reduzido a oportunidades de trabalho e renda, ao território, com suas limitações de mobilidade urbana, a atividades de lazer e cultura e a serviços de saúde pública. Há significativas diferenças nas percepções daqueles(las) que moram em cidades mais pobres em relação aos(às) que vivem nas mais ricas sobre a atuação do Estado e a oferta de políticas e serviços públicos.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Os estudos apontam que as avaliações dos hospitais e dos ônibus são muito piores para quem mora em regiões de mais baixa renda. A insatisfação dessas populações indica uma oferta de políticas de saúde pública e mobilidade urbana ineficiente e incompleta. É uma população que também sofre de insegurança alimentar e que não é atendida devidamente por políticas sociais, cuja cobertura é insuficiente, deixando de atender a inúmeras parcelas da população que necessitam, indicando grave problema de focalização.

As condições de moradia da população de baixa renda também são grave problema, que sofre com aluguéis cada vez mais caros e a necessidade de morar cada vez mais longe do local de trabalho e em situação de insegurança jurídica — em áreas sem regularização fundiária. As críticas às políticas habitacionais são dominantes, indicando acesso reduzido e uma reputação de que a alocação não é baseada em critérios universais.

Ademais, há uma sensação maior de insegurança nas cidades mais pobres e, principalmente, entre as mulheres. Os jovens da periferia também sofrem, com menos acesso a cultura e entretenimento e a empregos, sobretudo aqueles que mais os atraem, nas áreas tecnológicas e de comunicação.

Por último, a população carente é a que mais sofre as consequências das mudanças climáticas, sendo vítima de localidades sem infraestrutura para enfrentar a poeira na seca, que tanto mal faz à saúde, e as enchentes no período de chuvas. Sem falar que mora em áreas menos arborizadas e com mais lixo, entulho e animais abandonados nas ruas.

Os achados acima são importantes para redobrar a atenção ao perene tema, que nunca melhora, do combate à desigualdade. Agora compiladas em livro, de acesso público no site do Observa DF (ttps://observadf.unb.br/livro-observadf), as evidências apenas confirmam o que vivenciamos todos os dias: os que mais precisam do Estado são os que menos recebem dele e as resistentes e inaceitáveis desigualdades seguem sem solução.